AS LUAS DE GALILEU GALILEI
por Carmen Fossari
Apresentação no Chile Janeiro de 2012 |
AS LUAS DE GALILEU GALILEI
Projeto Cena Aberta dias 25,26 e 27 de Outubro
ingressos 5,00 e 10,00 ( na bilheteria a partir das 19h)
e
Semana de Arte do DAC dias 8 ,9 e 10 de Novembro
Convites na Secretaria do DAC dias 6 e 7 de Novembro
No Teatro da UFSC 20h
Grupo Pesquisa Teatro Novo/DAC/UFSC
Uma encenação do Grupo Pesquisa Teatro Novo.
Roteiro e Direção : Carmen Fossari. Pesquisa Musical : Miriam Moritz. Assessoria : Adolfo Stotz Neto Astrônomo e Presidente do GEA (Grupo de Estudos de Astronomia da UFSC).
A peça traz aspectos da Vida e Obra do pai da Ciência Moderna Galileu Galilei com grande elenco e o ator Nei Perin no papel de Galileu Galilei.
Produção do Grupo Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, “As Luas de Galileu Galilei envolve dezenas de pessoas entre atores, atrizes, cantores líricos e técnicos. Dirigido por Carmen Fossari, “A encenção inicia no Foyer do Teatrinho, ao meio do Público com parte do elenco representando uma CIA de Comédia Dell ARTE: BAMBOLINA ANDATIINA”. A seguir adentram na Igrejinha e a peça tem continuiadade em 5 espacos ao meio do publico.
Dentro dos preceitos Pós Dramáticos, em livre adaptação As Luas de Galileu Galilei tem incluso em seu roteiro trechos das obras de Galileu Galilei: Sidereus Nuncius(Mensageiro das Estrelas) e da obra que o condenou: Dialogo di Galileo sopra i due Massimi Sistemi Del Mondo Tolemaico e Copernicano (abreviado o título para Diálogo sobre os dois Sistemas do Mundo. Trechos das Cartas da Filha de Galileu Galilei, Trecho do Processo Inquisitório no Santo Ofício: A Inquisição, versos de Camus e adaptação livre de 3 cenas da obra de Brecht são incorporados na encenação e costurados na dramaturgia pela diretora do espetáculo que assina o roteiro. Carmen Fossari assinala ainda as observações e notas do Astrônomo Professor Adolfo Stotz Neto, cuja presença garantizou os aspectos mais científicos da encenação servindo concomitante a Ciência e a Arte .
A montagem levou dois anos e meio de preparação, somando o tempo das pesquisas históricas, num trabalho que une a arte popular e erudita no mesmo espetáculo. A peça já realizou duas exitosas temporadas no Teatro da Igrejinha, DAC-UFSC, no Teatro Álvaro de Carvalho e represntou o Brasil no Encontro Latino Americano de Teatro no Chile ( apresentou-se em Santiago e El Monte) janeiro 2012.
No espetáculo Galileu vivencia fatos relevantes de sua vida, o homem que passou para a História como o cientista que abjurou diante da Inquisição e cuja genialidade é um marco: Criador da Ciência Moderna. Uma encenação reunindo duas linguagens que confluem tal como as relações da ciência e da fé; instaura-se no espetáculo o popular (Comédia Dell Arte) e o erudito ( Coro Lírico).
Grupo Pesquisa Teatro Novo, do DAC/UFSC
As Luas de Galileu Galilei
Roteiro e Direção de Carmen Fossari.
Ficha Técnica: Elenco:
Nei Perin como Galileu Galilei
Ivana Fossari
Bruno Lapolli
Ana Paula Lemos
Bruno Leite
Muriel Martins
Julião Goulart
Edson Abreu
Patrícia Medeiros
Rhamsés Camisão
Jaime Monte
Suélen Benicá
Cleber Bosseti
Lindson Muhllmann
Sérgio Bessa
Bruno Floriani
Márcio Tessmann
Sylvain Fournier
Márcia Cardoso
Laís Piazza
Daniel Berger
Lóris Gruginski
Coro Lírico :
Vozes Femininas:
Anélita Danna
Denise Rufino
Juliana Frandalozo
Maíra Gauer
Narjara Oliveira Reis
Narjara Oliveira Reis
Thaiana Volkmann ( coordenadora)
Vozes Masculinas:
Bruno Perassoli
Caio Andrezzo
Charles Roger Ribeiro
Elison Rodrigues Pereira
Sylavain Fournier
Coordenação Coro Lírico: Anélita Danna e Thaiana Volkmann
Assessoria: Astrônomo Adolfo Stotz Neto /GEA, Planetário da UFSC.
Figurino: José Alfredo Beirão Fº
Cenário: Márcio Tessmann
Iluminação: Carmen Fossari
Técnico Luz: Luciano Bueno
Cartaz: Michele Millis
Programa: Bruno Leite
Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo- UFSC
Promoção: Departamento Artístico Cultural – DAC
No dia 6 de novembro as 19.30 no Planetário da UFC, haverá uma intensa programação incluindo uma palestra do Astronômo/GEA , Adolfo Stotz Neto :Arte e Ciência em AS LUAS DE GALILEU GALILEI, observação do céu e lançamento do livro de poesias :
LUA PALAVRA NUA de Carmen Fossari,
com sessão de autografo .
Este evento pertence a programação II SEMANA DE ARTE DO DAC/SECULT/UFSC.
O Telescópio e a Astronomia
Em 1609 tivemos uma das datas mais marcantes da história da Astronomia, foi quando pela primeira vez o homem pôde ver o céu não mais com os olhos desnudos, ou seja, a partir de Galileu Galilei pôde-se observar o céu com um telescópio, um instrumento que ajudou a revolucionar a ciência e em especial a Astronomia. Esse instrumento foi aperfeiçoado por Galileu, mas não foi construído por ele como alguns pensam. Galileu teve o mérito de desenvolvê-lo e principalmente de ter tido a idéia de usá-lo para ver o céu e não para observar navios ou inimigos à distância, mas um objetivo mais nobre: o Céu.
Com o telescópio, Galileu Galilei pôde observar a Lua como nunca antes, viu que na Lua há montanhas e imensas crateras. Com esse instrumento ótico pode constatar que em Júpiter há quatro corpos que o circundam, são as grandes luas: Europa, Ganímedes (ou Ganimedes), Io e Calisto, mas sabe-se hoje que existem outros satélites naturais em Júpiter.
Essa observação corrobora para a retomada do heliocentrismo (Copérnico 1554) com a afirmação de que se é possível haver outros corpos girando em torno de outros sem ser da própria Terra, então por que a terra não poderia também ela estar girando em torno de outro corpo como o Sol?
Quem foi Galileu: Um pouco de História um ser humano que ousou olhar o nunca visto.
Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da Lei dos Corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII e foi ele quem pela primeira vez apontou a luneta para o céu. Conseguiu comprovar as teorias de Copérnico, heliocêntricas, que se opunham às teorias aristotélicas do geocentrismo e que coadunavam com os preceitos bíblicos. Parte da Igreja à sua época e astrônomos concordavam com os seus estudos, e mesmo proibida pelo Index a teoria copernicana, Galileu, por desfrutar do convívio com o alto clero, conseguiu dar vazão aos seus escritos.
O Cardeal Barberini, de uma influente família italiana, que foi sagrado papa Urbano VIII, era amigo de Galileu e deixou que ele continuasse seus estudos, desde que não comprometesse os ditos bíblicos. Mas Galileu, de temperamento igualmente forte, edita a sua obra que o levou à Inquisição: “Diálogos”, sobre os dois maiores sistemas do mundo – Ptolomeu e Copérnico. Neste livro ele estabelece um diálogo entre três personagens: um com características atoleimadas em negar a teoria heliocêntrica, um defensor das novas descobertas e um que passa da dúvida ao reconhecimento.
Reza a História, que o papa Urbano VIII sentiu-se ridicularizado por tal obra e concordou com o inquisidor que, aliás, foi o mesmo que anos anteriores havia condenado Giordano Bruno.
Depois da Inquisição, Galileu se dedicou a importantes estudos da Física.
Habitava perto de um convento, San Mateo, onde suas duas filhas eram freiras. Uma delas, Virgínia, o auxiliava escrevendo seus estudos. Galileu teve três filhos. O filho homem ele o entregou a um nobre amigo para que fosse adotado e ingressasse na faculdade. Nunca se casou com Marina Gamba, com quem teve os três filhos. Moravam em casas separadas. Mesmo na prisão domiciliar, recebia seus amigos e estudiosos, até o fim de sua vida, quando estava cego.
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